quarta-feira, 11 de junho de 2014

Volto sempre pra reclamar. Pelo menos tentar não encher o saco dos humanos, também não acho que a opnião dos outros vai me dar uma idéia brilhante, quem habita esse corpo sou eu, sendo asso mim, eu devo descobrir e trilhar o melhor caminho.
Jogar freecell  para me acalmar foi uma brilhante idéia que acabei de ter. bom, é o seguinte : é muito difícil conviver, dormir e acordar com o contrário, as vezes jogamos argumentos, quando esperançosos, mas nem sempre isso acontece, também gosto de ver a diferença nas pessoas, mais quando é tão perto me deixa confusa. é complexo amar alguém tão diferente e incompreensível. fiquei chateada quando me levou ao restaurante  e falou tantas coisas que não me agradaram, oras, nem pedi dessa vez, tanto dinheiro no bistrô da monica que não foi capaz de me deixar feliz, fora o fato de ser lembrada ao supermercado, que a conta daria para pagar a compra, me lembro da mamãe dizendo que um kinder ovo dava para comprar um litro de leite, mas leite é leite e kinder ovo é kinder ovo. Mas quando se está na posição que me encontro, o máximo que podemos fazer ao ver um "não" é pensar e ficar chateada consigo mesma pelo fato de ainda não poder, acredito no direito de sentir, mesmo sem razão não deixamos de sentir.
Fico chateada quando pede para usar um sapato mais mocinha, quando não sinto liberdade dentro do lugar que teoricamente moro, também não é agradável cobrar aquilo que devo aos meus pais, mas que nem eles me cobram. eu já me cobro, não sei lutar loucamente por dinheiro, e isso não faz meu instinto voraz se sobressair. é um defeito? E se pergunta porque choro, e tento muito ser educada para não mandar um "vai se fuder" tento e consigo, não gosto de atacar ninguém, não sei fazê-lo e sinceramente não gostaria de aprender. No entanto na sua teoria deveria ser assim, a Kessy também acha.
Como estar todo dia lado a lado? estou sendo fraca ao me acomodar no que muita vezes me faz feliz e  algumas vezes não? Gosto do seu cheiro e até aderi as chatices que sempre vivi sem, não que é só porque é uma característica sua, é porque aprendi ver o outro lado e gostei de um monte de coisas dele.

Não gosto que fale da minha mãe, ficaria mais feliz se a respeitasse na minha frente e na frente das pessoas. Ela nunca te julgou, não te conhecia, e sorria quando saia do meu quarto quando ia passar uns dias lá, ela também me respeitou e acreditou no que eu sentia, não sei quantas pessoas fariam isso. Minha Familía é tão importante para mim quanto eu mesma, e gostaria de tê-los mais perto. Concordo que muita verdade dói, e que não foi fácil ver o pior lado de quem tanto amava, não é certo desconsiderá-los, mas é bem mais feliz.
Eu gosto do quentinho, de dar uma bolinha de noite, gosto de dormir, gosto muito de dormir, não preciso dormir um dia todo, mas o dia a dia me cobra aquilo que mais odeio, acordar cedo. não é questão de dormir cedo, a questão é acordar cedo, odeio isso desde quando tinha 6 anos e começei a frequentar a escola. Mamãe não me deixava faltar, sempre fui, puta da vida mais fui e nunca reprovei em nada por falta.

A copa pode ser uma merda, mas ela pode ficar ainda pior com alguém desejando o tempo todo que dê alguma coisa errada, nem precisamos desejar esse tipo coisa, não temos domínio nenhum sobre isso. mas a energia que vem com cada esbravejamento não me deixa leve, e minha mente, antes que eu possa controlá-la grita alto dentro da minha própria cabeça "ai que sacoooooooo" mais verbalmente não falo nada, mas eu penso, penso bastante pra falar verdade.Tá no inferno, abraça o capeta, não vou abraçar ninguém, vou ignorar e tentar escrever meu TFG.  Penso muitas vezes ai que saco. mas também sou muito feliz. isso dizem que é normal a partir do ponto da convivência. vou seguir achando normal.

Penso que seria uma boa idéia voltar pra casa da mamãe, sem que ele precise pagar o sabonete que uso pra tomar banho, e sem que eu tenha que passar a ficha completa de onde, como, com que dinheiro, com quem e que horas, a mamãe só reclama dos meus olhos vermelhos. quero salvar esse amor, e fico triste quando diz que não aguenta mais esse lugar que precisa ir para uma ilha sem nada, me sinto mal porque a principio fico a vontade com o fato de estar onde se quer, é um peso grande um ano pra quem não perde um minuto, 12 meses de aluguel, fora a gasolina de quando me leva, essa vida estressante, o jornal irritante, não quero ter culpa nisso também. Não gostaria que fosse embora, mais se for mais feliz assim prefiro do fundo do meu coração que vá, eu não sei se quero ir. entende?

o tempo passa, espero que com ele venha a clareza, venha a paz e dinheiro para que fique feliz.

beijos.